Roteiro 'Segredos da Vila Forte'

Distância: 3 kms | Duração: 3 horas | Deslocação: A pé| Percurso: 11 pontos de paragem: Parque Verde – Parque Almirante Vítor Trigueiros Crespo | Mural Amália Rodrigues | Capela de St. António | Praça da República | Igreja de São João | Fonte do Castelo | Castelo| Mural da Batalha de Aljubarrota | Igreja S. Pedro | Central das Artes | Mural 7 séculos 7 marcos

Segredos da Vila Forte é um roteiro autónomo para ficar a conhecer a Vila de Porto de Mós, pretende-se que o visitante conheça os pontos-chave que contam a história local, com a mistura de um pouco de arte e locais que permitem a contemplação da paisagem.

1. Parque Verde – Parque Almirante Vítor Trigueiros Crespo

Com um enquadramento paisagístico de exceção, emoldurado pelas serranias e encimado pelo antigo castelo, o Parque Verde da Vila, fazendo jus ao nome, oferece um amplo espaço de fruição pública que inclui o jardim, um circuito de saúde e bem-estar, uma parede de escalada, um anfiteatro, uma praça com palco, um espelho de água interativo, parque infantil e restauração com esplanada. Clique aqui para saber mais detalhes.

2. Mural Amália Rodrigues

Inspirado na memória de uma atuação da diva do fado em Porto de Mós, o mural é uma expressão de arte pública que confere dimensão à Praça Arménio Marques. Clique aqui para saber mais detalhes.

3. Ermida de St. António

A capela foi construída com o ganho das esmolas dos fiéis de Stº. António, no século XVII. No interior, a planta retangular é emoldurada por um conjunto de azulejos azuis e amarelos datados do século XVII. O arco triunfal pleno possui um registo com a imagem de Stº. António. Clique aqui para saber mais detalhes.

4. Praça da República

A Praça da República é uma montra da tradicional calçada portuguesa, reconhecida além-fronteiras pela sua qualidade. Catorze brasões da vila e das freguesias do concelho existentes antes da recente reorganização administrativa emolduram o recinto, exprimindo o saber fazer dos calceteiros locais. A outrora Praça de São Pedro, que devia o nome à antiga Igreja de São Pedro que aí se localizava, mantém o desenho central original, datado do ano de 1890. Clique aqui para saber mais detalhes.

5. Igreja de São João

Situada no casco medieval da vila, a Igreja de S. João Baptista apresenta uma torre sineira robusta e desproporcional, denunciando um templo original que seria de maiores dimensões. No seu interior, destacam-se o altar em talha dourada e uma pia batismal do século XVI, em pedra, com taça modelada em gomos. Na fachada, existe um pórtico românico que atesta a sua antiguidade no contexto da nacionalidade. No interior da igreja, uma imagem de N. Sra. da Piedade, remete-nos para inícios do século XVI. Clique aqui para saber mais detalhes.

6. Fonte do Castelo

A Fonte do Castelo, assim designada pela proximidade à fortificação, é um recanto mágico, bem conhecido dos portomosenses. Aqui se mesclam as cores dos férteis campos que se estendem para norte, um ambiente intimista e as vozes da lenda.

A tradição oral associa esta fonte ao tempo de D. Afonso, IV Conde de Ourém, talvez por este ter desenvolvido obras de beneficiação do castelo, transformando-o em palacete, no século XV. No entanto, a fonte é de construção mais tardia.

À fonte encontra-se associada uma lenda que é possível reconhecer, com outras versões, noutros locais do país. Assim, consta que quem desta fonte beber, não mais sairá desta terra. Certo é que este recanto convida, quanto mais não seja, a uma agradável pausa. Clique aqui para saber mais detalhes.

7. Castelo

O castelo de Porto de Mós situa-se num monte destacado na paisagem, onde poderá ter existido uma anterior atalaia de época islâmica e ocupação romana. Ao longo dos séculos, acumulou influências militares e civis, de estilos gótico e renascentista.

O papel do castelo de Porto de Mós foi de particular importância no período da conquista cristã. Possivelmente em 1147, D. Afonso Henriques terá tomado a fortificação existente e a vila. A fazer fé na existência do herói lendário D. Fuas Roupinho, este terá sido o primeiro alcaide de época cristã. A fortaleza foi reerguida por D. Sancho I e, no reinado de D. Dinis, recebeu importantes obras de beneficiação. Ainda com D. Dinis, em 1305, é concedida a carta de foral à vila de Porto de Mós. Esta é doada à rainha Santa Isabel.

Nas vésperas da Batalha de Aljubarrota, em 1385, a vila e a fortaleza albergaram os partidários da independência de Portugal. A lealdade da vila valeu a sua doação a D. Nuno Álvares Pereira. O seu descendente, D. Afonso, IV Conde de Ourém irá proceder a uma adaptação da fortaleza, conferindo-lhe a forma apalaçada que hoje conhecemos, parcialmente inspirada nos valores renascentistas emergentes. Clique aqui para saber mais detalhes.

8. Mural da Batalha de Aljubarrota

O mural da Batalha de Aljubarrota é uma magnífica obra de arte contemporânea na qual o aparente desalinhamento do metal dá forma às tropas portuguesas que, partindo de Porto de Mós, se dirigiram ao planalto de S. Jorge, lugar onde se deu a famosa batalha de afirmação da independência do Reino de Portugal, a 14 de agosto de 1385. A direção assumida pelas tropas, no painel, denuncia a direção para o campo de batalha. Clique aqui para saber mais detalhes.

9. Igreja S. Pedro

A igreja de estilo barroco fez parte do Convento dos Agostinhos Descalços entre 1676 e 1834. O altar e o retábulo do século XVIII são constituídos por mármores em tons de preto, rosa e amarelo. Destaca-se a imagem do padroeiro, S. Pedro, feita na Índia, em 1867, usando madeira de Nova Goa. A capela-mor é revestida com painéis de azulejos novecentistas que ilustram a pesca milagrosa e a entrega das chaves a S. Pedro. Clique aqui para saber mais detalhes.

10. Central das Artes

No dia 25 de junho de 2022 a antiga Central Termoelétrica abriu portas, agora, como Central das Artes, acolhendo vários espaços expositivos e múltiplas valências culturais.

Este espaço memória remete-nos para o tempo da exploração do carvão em Porto de Mós, na primeira metade do século XX, momento em que a central foi construída para produzir a eletricidade que alimentou os motores da industrialização e do bem-estar da região. Agora, o espaço abre-se à criatividade, à arte, à ciência e à educação. Clique aqui para saber mais detalhes.

11. Mural 7 séculos 7 marcos

O mural 7 séculos 7 marcos foi realizado por alunos das escolas de Porto de Mós, a partir de uma ideia de Silva Neto, em 2005, ano em que se completaram sete séculos do primeiro foral de Porto de Mós, outorgado por D. Dinis. Sete séculos de um dos concelhos portugueses mais antigos e com as fronteiras mais estáveis ficaram, assim, celebrados em sete painéis que assinalam sete momentos marcantes da história multissecular portomosense. Clique aqui para saber mais detalhes.