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Roteiro 'Encantos e Recantos de Porto de Mós'
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Roteiro 'Encantos e Recantos de Porto de Mós' |
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Roteiro autónomo - 2 dias em Porto de Mós
Distância: 100 kms | Duração: 2 dias | Deslocação: Carro, mota, autocaravana| Percurso: 11 pontos de paragem: Castelo de Porto de Mós | CIBA | Igreja de São Miguel | Moinho do Cabeço das Pedreiras | Ecopista | Telhados de Água da Mendiga | Fórnea | Muros de Pedra Seca | Grutas de St. António | Grutas de Mira de Aire | Via Romana
O Roteiro Encantos e Recantos de Porto de Mós tem cerca de 100 kms, passa pelas 10 freguesias do concelho e é ideal para realizar em 2 dias no concelho de Porto de Mós. O roteiro sugere visitar 11 pontos turísticos, no entanto, ao longo de todo o percurso encontram-se muitas mais atrações turísticas e áreas de visitação para conhecer.
1. Castelo de Porto de Mós
O castelo de Porto de Mós situa-se num monte destacado na paisagem, onde poderá ter existido uma anterior atalaia de época islâmica e ocupação romana. Ao longo dos séculos, acumulou influências militares e civis, de estilos gótico e renascentista. O papel do castelo de Porto de Mós foi de particular importância no período da conquista cristã. Possivelmente em 1147, D. Afonso Henriques terá tomado a fortificação existente e a vila. A fazer fé na existência do herói lendário D. Fuas Roupinho, este terá sido o primeiro alcaide de época cristã. A fortaleza foi reerguida por D. Sancho I e, no reinado de D. Dinis, recebeu importantes obras de beneficiação. Ainda com D. Dinis, em 1305, é concedida a carta de foral à vila de Porto de Mós. Esta é doada à rainha Santa Isabel. Nas vésperas da Batalha de Aljubarrota, em 1385, a vila e a fortaleza albergaram os partidários da independência de Portugal. A lealdade da vila valeu a sua doação a D. Nuno Álvares Pereira. O seu descendente, D. Afonso, IV Conde de Ourém irá proceder a uma adaptação da fortaleza, conferindo-lhe a forma apalaçada que hoje conhecemos, parcialmente inspirada nos valores renascentistas emergentes. Clique aqui para saber mais detalhes.
2. CIBA (Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota)
O Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota recai sobre um episódio marcante para Portugal e a Europa de finais do século XIV. Aqui ocorreu a Batalha de Aljubarrota, uma das raras da Idade Média cujo local exato é conhecido. Para Portugal, esta batalha, ocorrida no planalto de S. Jorge no dia 14 de agosto de 1385, constituiu um dos acontecimentos mais decisivos da sua História, porque permitiu firmar a sua independência enquanto Estado-nação, frente ao poderoso Reino de Castela. Com a afirmação da independência, ficaram criadas as condições de estabilidade interna para a preparação daquele que foi o período mais brilhante da história portuguesa, a Época dos Descobrimentos. Este lugar icónico continua a ser de referência na historiografia e na atratividade cultural da região. Clique aqui para saber mais detalhes.
3. Igreja de São Miguel
No local onde se ergue a igreja, existia já uma capela cujo orago era S. Miguel, talvez desde o século XIV. A capela batismal existia já na antiga igreja e foi remodelada depois da visita pastoral de 1766. Surgiu, entre outras, a indústria de cerâmica no Juncal, numa zona onde existia a matéria-prima, o barro, e na proximidade da rede viária que facilitava as ligações com outras regiões do país e que permitia escoar os produtos. Assim, no ano de 1770, José Rodrigues da Silva e Sousa, natural dos Milagres (Leiria) veio para o Juncal e fundou aqui a Fábrica do Juncal (atualmente o espaço foi renovado como Real Factory Porto de Mós - Creative Hub). Foi então que a atividade cerâmica se tornou importante na vila. Aqui se produziu louça utilitária e decorativa, faiança e azulejaria. Depois de laborar durante 106 anos, a Fábrica viria a encerrar em 1876. Os trabalhos de escultura da Igreja de São Miguel são da autoria de João da Silva e a talha dourada, os trabalhos de estuque e os azulejos do seu irmão José. No teto da igreja, ao centro, a igreja exibe o orago da freguesia, S. Miguel. Clique aqui para saber mais detalhes.
4. Moinho do Cabeço das Pedreiras
Situadas no alto das elevações, para terem o vento como energia, estas estruturas moageiras retratam um saber multissecular introduzido na região por influência dos monges de Cister, da Abadia de Alcobaça. Em alguns moinhos do concelho ainda se procede à transformação do grão em farinha, seguindo os ritmos tradicionais entre a azenha, na época das chuvas, e o moinho de vento, no período estival. O Moinho do Cabeço das Pedreiras está inativo, apesar de estar pronto a trabalhar. Beneficiou de obras de restauro, bem como outras referências da envolvente, entre as quais a Casa da Mula, uma pequena construção que servia de apoio ao moinho. Na atualidade, o moinho de vento insere-se num pequeno complexo lúdico. Na zona circundante encontra-se um parque com várias mesas feitas com pedras sobrantes ou usadas do moinho, um circuito de manutenção e um parque de caravanismo e campismo. Clique aqui para saber mais detalhes.
5. Ecopista
O antigo caminho-de-ferro, principal via de transporte do carvão das minas da Bezerra para a Central Termoelétrica e para todas as atividades do antigo Couto Mineiro do Lena, entre os anos 30 e 50 do século XX, foi transformado numa moderna ecopista, recentemente remodelada, permitindo realizar caminhadas, a pé ou de bicicleta.
Reunindo um vasto conjunto de valências, aqui se pode praticar desporto e apreciar a paisagem serrana em todo o seu esplendor. No percurso, alguns miradouros interpretativos ajudam a compreender melhor todo este maravilhoso cenário. De vez em quando, zonas de descanso e contemplação convidam a fruir a serra à medida de todos os gostos e ao ritmo de cada um.
A Ecopista cruza-se com outros itinerários que nos convidam a descobrir regiões serranas ainda mais recônditas. São caminhadas ricas em termos de beleza paisagística, faunística e floral. A certa altura, a paisagem muda e o trilho é feito por entre paredes de pedra, cortada propositadamente para permitir a passagem do caminho-de-ferro.
No topo norte de Candeeiros, junto aos moinhos da Serra da Pevide, situa-se o parque de merendas, com uma vista panorâmica sobre todo o Vale do Lena e a vila de Porto de Mós. Clique aqui para saber mais detalhes.
6. Telhados de Água da Mendiga
Por terras de Arrimal e Mendiga surgem lençóis de água que animam a paisagem árida das serras calcárias. São as lagoas de Arrimal. As lagoas resultam da formação de pequenas depressões superficiais que deixam acumular as águas pluviais. Na sua área e na zona circundante, abundam pequenos poços em pedra calcária. Na Mendiga, aldeia situada num vale de altitude delimitado por duas fiadas de serranias do conjunto de Candeeiros e Aire, existe uma obra de conteúdos didáticos e objetivos práticos, os Telhados de Água, que replicam sistemas preexistentes de captação de águas pluviais. Esta tecnologia era particularmente importante, numa região onde as águas de superfície são praticamente inexistentes. Os telhados de água são um espaço aberto a curiosos e àqueles que procuram um lugar para contemplar as serras ou para fazer um piquenique. O espaço incentiva à preservação dos recursos naturais e dos saberes tradicionais. Clique aqui para saber mais detalhes.
7. Fórnea
Ao caminhar pela freguesia, encontramos muros ou chousos de pedra solta, serpenteando uma paisagem cársica singular, bem como casario cuidadosamente recuperado em respeito pela traça original. O carvão foi, desde o século XIX, explorado na Serra dos Candeeiros. A mina da Bezerra foi o local de exploração mais expressivo. O caminho-de-ferro Mineiro do Lena ligava Martingança, no concelho de Leiria, à zona de exploração de Batalha e de Porto de Mós. Seguindo até ao Chão das Pias, depois de apreciar o maravilhoso miradouro do Chão das Pias, com vista para a Vila de Porto de Mós, o Castelo e a bacia hidrográfica do Rio Lis, encontra-se a Fórnea. Trata-se de uma depressão de dimensões colossais, resultante de fenómenos erosivos que lhe conferiram a forma de teatro grego. Inserindo-se no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, para além da beleza inerente à sua forma, a Fórnea é ainda um lugar mágico, que se metamorfoseia na época das chuvas, com uma flora que se enriquece e cascatas que se animam. Clique aqui para saber mais detalhes.
8. Muros de Pedra Seca
Em São Bento predomina o carso agreste que revela um riquíssimo património paisagístico, ambiental e humano. A natureza calcária da rocha, associada à ausência de cursos de água da superfície, origina uma paisagem que imprime uma forte personalidade à serra, quer pelas particularidades dos aspetos naturais, quer pela singularidade dos usos e costumes da população. A água, fonte de vida, é escassa à superfície. Quando chove, é engolida pela terra, ficando retida apenas uma pequena parte dela em lagoas, pias e cisternas, verdadeiros oásis locais. O rendilhado dos muros de pedra solta, marcam a paisagem e refletem a necessidade humana de proteger as culturas e de obter terras aráveis. As casinas de pedra sobre pedra e os chousos marcam, do mesmo modo, a paisagem e retratam a forma como os trabalhadores rurais e pastores se abrigavam, replicando técnicas de trabalho da pedra ancestrais. Os muros de pedra seca de Porto de Mós foram finalistas Regionais do Distrito de Leiria na categoria Artefactos, no concurso 7 Maravilhas da Cultura Popular. Clique aqui para saber mais detalhes.
9. Grutas de St. António
As Grutas de Santo António foram descobertas ocasionalmente, a 2 de junho de 1955, por dois homens que trabalhavam perto da Pedra do Altar. A história conta que, procurando um pássaro que tentavam apanhar, os homens entraram por uma grande fenda aberta num rochedo, onde aquele se tinha refugiado. Já a descer a caminho de Alvados encontram-se as Grutas de Alvados. Estas são constituídas por duas partes. A “gruta velha”, conhecida há cerca de quatrocentos anos, era frequentemente utilizada pelos pastores locais que aí se abrigavam das intempéries. A “gruta nova”, que constitui as Grutas de Alvados propriamente ditas, foi descoberta em 1964 por um grupo de trabalhadores de pedreiras. A descoberta deu se por acaso, quando o grupo de trabalhadores se interrogou ao ouvir o cair das pedras num algar que lhes pareceu profundo. Junto a estas mesmas grutas, é possível observar o “Vale Encantado”, uma paisagem única que define o vale que medeia Alvados e Alcaria. Nesta última, a arquitetura vernacular exprime-se em toda a sua beleza. Clique aqui para saber mais detalhes.
10. Grutas de Mira de Aire
Mira de Aire tem, a nascente, a serra que lhe deu o nome, a Serra D’ Aire. O solo é calcário e pedregoso, os terrenos são pobres e a irrigação quase impraticável, dada a alta permeabilidade do solo. Tamanha pobreza de recursos agrícolas forçaram as gentes a criar alternativas económicas, entre as quais a expressiva indústria têxtil. O desenvolvimento das manufaturas das mantas levou os vendedores a alargar o seu campo de ação para além das vizinhanças e estenderem o seu comércio a todas as regiões do país. As Grutas de Mira de Aire, para além da beleza natural que impõem nas salas que apresentam, são, ainda, as maiores grutas turísticas de Portugal, tendo abertos ao público 600 metros dos 11km que as compõem. Foi em 1947 que, pela primeira vez, alguns homens tentaram explorar esta gruta. Lançando cordas, desceram até uma pequena galeria, onde, a algumas dezenas de metros, se encontraram como que numa janela aberta sobre um precipício. A escuridão, no entanto, não lhes permitiu ter uma noção clara da sala onde se encontravam, mas a notícia desta descoberta, sem antecedentes na região, chegou até Lisboa, de onde acorreram vários espeleólogos. Clique aqui para saber mais detalhes.
11. Via Romana
Alqueidão da Serra foi elevado a freguesia em 1615. Como resultado das leis forais nos séculos XII e XIII, alguns terrenos desta freguesia foram "foreiros", pagos em Leiria, Porto de Mós e inclusivamente Batalha. Por influência da presença dos Monges de Cister, da Abadia de Alcobaça, que aqui construíram uma granja em 1734, Alqueidão passou a apelidar-se de Alqueidão das Contas, devido à produção das contas, rosários e coroas. Sabe-se que em 1857 esta terra ainda era denominada de Alqueidão das Contas, não se sabendo ao certo quando passou a denominar-se oficialmente Alqueidão da Serra. Na freguesia permanece, até aos nossos dias, o traçado da Estrada Romana da Carreirancha. Esta via, com origens na ocupação romana da região datável do século I, tinha a função de ligar entre si as cidades do Vale do Tejo e o litoral estremenho, através da travessia do Maciço Calcário Estremenho. Próximo de Alqueidão da Serra, em S. Sebastião do Freixo, existia a cidade romana de Collipo, sendo este um dos destinos da via. Associam-se-lhe passagens históricas, mas a sua importância consubstancia-se no seu uso milenar, por povos de horizonte romano, islâmico e cristão. A via, com cerca de 4 metros de largo, encontra-se em bom estado de conservação numa extensão de 170 metros. Clique aqui para saber mais detalhes.
Encantos e recantos de Porto de Mós é uma rota local inserida na app Portugal por Dentro, esta é uma app de âmbito nacional para smartphones, um guia turístico virtual que inclui várias rotas por diversos pontos de interesse de norte a sul do país, indicadas para percorrer de automóvel, caravana ou de mota. O nosso concelho está presente em algumas destas rotas, destacando-se uma regional e outra local.
A rota regional interliga Coimbra a Lisboa, com passagem por Porto de Mós.
Para mais informações sobre esta e outras rotas, descarregue a app Portugal Por Dentro ou visite o site.
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