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Aldeia Artística (Barrenta)
Aldeia Artística é um projeto de Tiago Martins, um amante da aldeia da Barrenta que em 2020 teve a ideia de contrastar a realidade da “típica aldeia rural” com a arte da cidade.
Em 2024 concretizou-se a 4ª edição do projeto, no entanto várias obras das edições anteriores ainda são visíveis pelas ruas da aldeia da Barrenta.
Para esta edição, no âmbito do vigésimo aniversário da estátua do Velho da Morada, foram criados oito pôsteres (em vinil, formato 50x100 cm) e expostos em frente da estátua, com acesso livre à beira da estrada. Os oitos pôsteres são interpretações livres da estátua e da lenda por oito artistas diferentes. Indo da pixel arte (imitando os antigos videojogos) a arte minimalista, realista ou mais poética. Os artistas são de vários países, indo do Canadá, Geórgia, Itália e outros. Uma das interpretações inclui cravos, em referência aos cinquenta anos da revolução de Abril. 4ªEdição - Aldeia Artística
Para o autor do projeto é importante homenagear esta estátua. A instalação da mesma é uma das recordações felizes da infância de Tiago Martins, que recorda que essa mesma instalação contou além da sua presença, também com a do seu pai e dos Barrenteiros todos e até dos vizinhos. Tinha ele então 13 anos.
As obras e fotografias estão publicadas na conta instagram do projeto @aldeia_artistica
Algumas obras:
A lenda do velho da morada da Barrenta:
Reza a lenda que um cavaleiro do castelo da Vila Nova de Ourém, que um dia andava a caçar pelos vales da Morada, deixando cair a noite, se perdeu no meio da serra.
Já noite cerrada, avistou uma casa iluminada por candeias de azeite. O cavaleiro bateu à porta e pediu ao dono da casa, já velho, para passar ali a noite porque andava perdido. O velho respondeu ao cavaleiro que o acolheria mas preveniu-o da simplicidade e pobreza do seu lar.
O velho pediu, então, à mulher que pusesse mais lenha na fogueira e que fizesse papas de farinha de milho com mel. O cavaleiro que nunca tinha provado tal coisa, comeu e gostou. Sentados na lareira, os três foram falando da vida do campo.
No dia seguinte, ao despedir-se, o cavaleiro combinou o dia em que os camponeses haviam de ir ao castelo de Vila Nova de Ourém, para serem tão bem recebidos como ele foi ali no misterioso vale de Morada.
Assim, no dia previsto o velho camponês apresentou-se aos guardas do castelo pedindo para o deixarem falar com o cavaleiro. Ora, como o camponês tinha um carapuço na cabeça, umas botas de cabedal, e umas calças de surrobeco de boca de sino, com uma perna por fora da bota e outra por dentro, os guardas não o deixaram entrar.
Mas o velho insistiu e insistiu até que um guarda resolveu-se a falar com o cavaleiro e pedir-lhe ordem para o velho entrar. Qual não foi o seu espanto quando o cavaleiro mandou entrar aquele homem com aspecto tão rude! Depois mandou-o sentar-se na melhor cadeira do castelo, perante os olhares boquiabertos de todos os presentes.
Após ter ficado lá uma noite, como o cavaleiro ficou na sua casa, ter comido bem e ouvido falar das tradições dos nobres de Ourém, o velho regressou ao vale da Morada muito alegre, por ter conseguido ser nobre pelo menos uma vez na sua vida, e ter sido recebido num castelo de um nobre cavaleiro que agora era também um amigo.
Hoje, em homenagem ao Velho da Morada, existe uma estátua no centro do lugar da Barrenta que poderá visitar.
2480- 033 Barrenta
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